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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Mudança de gênero é o mais recente benefício empresarial

Créditos da reportagem:

http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/mudanca-de-genero-e-mais-recente-beneficio-empresarial
21/09/2015 20:55
 AFP
Bandeira do movimento LGBT
Movimento LGBT: o benefício é um modo relativamente barato de mostrar que empresas estão levando a sério a diversidade da força de trabalho porque muito poucas pessoas de fato os utilizam

As empresas dos EUA estão adicionando rapidamente benefícios de seguro de saúde para os funcionários que queiram mudar de gênero, um modo relativamente barato de mostrar que estão levando a sério a diversidade da força de trabalho porque muito poucas pessoas de fato os utilizam.
Mais de 415 de cerca de 780 firmas consultadas em relação à cordialidade para com funcionários que são lésbicas, gays, bissexuais e transexuais agora cobrem procedimentos afins, como tratamento hormonal e cirurgias de mudança de gênero, de acordo com a Human Rights Campaign (HRC).
É mais que o dobro do número em 2012 e mais do que somente 49 em 2009.

Netflix Inc., Facebook Inc. e Tesla Motors Inc. estão entre as 82 companhias que se incorporaram neste ano à lista da HRC, com sede em Washington.
A Wal-Mart Stores Inc. poderia analisar a inclusão desses benefícios no futuro; o Goldman Sachs Group Inc. oferece-os desde 2008, disseram as empresas.
“Está virando uma espécie de corrida para ver quem se compromete mais do que os outros” com as iniciativas em prol da diversidade, disse James Baron, um professor que estuda recursos humanos na Faculdade de Administração de Yale.
“Comprometer-se com essa forma de igualdade possibilita que as empresas tenham mais munição sem implicações de custo terrivelmente profundas”.
As pessoas transexuais ganharam visibilidade neste ano com a mudança de sexo de Caitlyn Jenner, ex-campeã olímpica que se tornou mulher, e com o amplo apoio público aos direitos LGBT durante batalhas judiciais muito comentadas.
O Tribunal Supremo dos EUA legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo em junho. Os empregadores, por sua vez, estão muito conscientes da necessidade de atrair pessoas e conservar os trabalhadores que querem uma atmosfera inclusiva.
Poucos casos
Um em cada 10.000 a 20.000 funcionários costuma utilizar a cobertura de mudança de gênero por ano, de acordo com uma pesquisa feita por Jody Herman, que investiga leis e políticas públicas relativas à identidade de gênero na Universidade da Califórnia, em Los Angeles.
Desde que as faculdades da Universidade da Califórnia adotaram esses benefícios em 2005, menos de uma dúzia de pessoas por ano, entre mais de 100.000, utilizaram esses recursos, de acordo com um relatório do Departamento de Seguro da Califórnia.
O custo médio das solicitações foi de US$ 29.929.
A HRC, o grupo de defesa, reúne dados relativos aos benefícios para funcionários LGBT de centenas de companhias a cada ano. Uma pontuação perfeita no chamado índice de igualdade corporativa é de 100 pontos, um marco que muda periodicamente à medida que o grupo adiciona mais critérios.
Para entrar na lista das empresas que oferecem cobertura transgênero neste ano é necessário fornecer pelo menos US$ 75.000 em benefícios afins e atender a outros padrões de assistência, como oferecer aconselhamento.
O governo dos EUA propôs novas leis que impediriam que a maioria das companhias de seguro neguem categoricamente a cobertura para tratamentos que podem ajudar as pessoas a mudar de gênero.
As leis não obrigariam as seguradoras a pagar por todos os procedimentos, embora provavelmente impliquem uma cobertura mais ampla para alguns tratamentos, como a terapia hormonal.
Pressão dos pares
Independentemente de quais sejam as regulamentações, é provável que a pressão dos pares leve mais empresas grandes a aderirem, disse David Mayer, um professor de administração da Universidade de Michigan que estuda a diversidade no ambiente de trabalho.
“Outras empresas sentem que deveriam e precisariam oferecer benefícios semelhantes”, disse ele.
Erica Lachowitz, 39, disse que precisou pedir emprestado parte dos US$ 50.000 que gastou em cirurgias faciais para sua transição de homem a mulher, que, segundo ela calcula, acabou custando cerca de US$ 100.000.
A empregadora dela, uma empresa de fabricação de portas, oferece seguro de saúde, mas não cobre os procedimentos de transição.
“Se as empresas seguradoras pagarem a conta, ficará mais fácil preservar mais relacionamentos” em casa, disse ela.
“Isso acaba com uma enorme carga de estresse para a pessoa que vê isso e pensa: ‘Posso fazer isso’”.

domingo, 13 de setembro de 2015

A História de uma Crossdresser

É...tudo começou em março de 2015. Parecia um sonho muito distante. Lembro-me da primeira vez em que eu procurei na internet "homens que se vestem de mulher"... :bounce:
E o que eu encontrei? O Blog da Anna Kairo. E assim começou tudo! Desde meus cinco anos, eu era assim: uma menina em um corpo de menino, que era obrigada a usar roupas de menino por ostentação familiar.
O tempo passou, mas ela, dentro de mim, sobreviveu calada, sofrendo, presa em um armário de 0,25 m3, chorava amargurada querendo ver a cor do sol, a cor do céu, a luz, o luar, as pessoas, o mundo. Havia uma parede muito grossa de concreto, e uma algema em seus pés, mas ela não desistiu da vida. Esta menina cresceu, se desenvolveu, e, em 2003, quase foi liberta. 
Ela ficou deprimida, sentia que seu "noivo" precisava dela, e o chamou, chamou, chamou, até que em 2011, um lampejo de esperança surgiu. Neste ano, comecei a comprar minhas primeiras roupas femininas. Um vestido curto de oncinha, e uma saia longa verde. Assim, aos poucos foi surgindo, aquela que é a Guerreira. Muitos não deixaram ela querer viver, querer libertar-se, mas, em vão tentaram. Ela foi perseguida, maltratada, humilhada, judiada, mas, sobreviveu. Ela sofreu preconceitos, recebeu nomes levianos, nomes proibidos de serem citados em um imponente fórum, que hoje, ela é moderadora. Mas ela está aí, pronta para voar, deu seu grito de liberdade; sofreu preconceitos na família, no emprego e na sociedade.

Ao conhecer a Anna Kairo, também pôde conhecer uma outra pessoa que se tornou muito amiga e companheira: a Erika Cristina, que a convidou para este fórum, que, a Kelly, aprendeu a ser uma mulher.

Um dia, ela conheceu uma amiga, de longe, chamada Sttefanne :lol:, e as coisas mudaram. Ela ganhou da Sttefanne, uma marreta e dois quilos de dinamite :affraid:, que no qual explodiu sua prisão, e se libertou em Campinas, no dia 24 de julho de 2015. Com a ajuda de outras amigas como a Aline Cândido, e Natália Rossi, se firmou, e agora, com a ajuda de novos amigos, como Maria Angélica, se solidificará como pessoa. 

Ela ensinou o seu príncipe sapo a amar, e a se amar, onde ele não havia esperança, e a esperança estava dentro de si. Ela está cativando as pessoas, ensinando o bem, e pregando o amor, a fé e a esperança....

Há muito o que fazer ainda, mas, aos poucos, ela chegará lá! Não vou dizer que o seu caminho será rosas, mas, as pedras e espinhos e as agruras não lhe derrubarão e nem a farão desanimar...

Em nome do príncipe Sapo, e principalmente em nome de todas as amigas do fórum, principalmente aquelas que direta ou indiretamente contribuíram para a existência da Kelly, como pessoa, (Sttefanne, Aline, Erika, Nath, Maria Angélica, Laerte, Cynthia): digo SEJA BEM VINDA AO MUNDO, KELLY CRISTINA MARTINS. 

E vamos à luta, juntos, em busca de seus direitos. Nasceu já com 35 anos, linda e bela...

Uma Homenagem de SRM Produções, para uma pessoa especial, que há seis meses passou a fazer parte integral de minha vida: Kelly Cristina Martins.